Livros em português

 

Cub_Poetica 2

Poétic@

Poesia electrónica e transmidia
Tradução ao português de Fran Alonso
Editora Avepótamo, 2015

Acesso livre em http://poetica.gal/pt
Poétic@ é um livro digital de poesia transmídia que explora as possibilidades expressivas das novas tecnologias na criação literária através de um discurso ácido e corrosivo sobre a própria poesia e os seus mitos e tópicos. Desde um sentido do humor irónico e transgresor, Poétic@ questiona a própria razão da poesia com um poemário participativo no que o hipertexto, além de cumprir uma função informativa, pode mudar o sentido do poema, jogando a confundir os leitores e leitoras e lhes solicitar um novo pacto de complicidade e relação ao abeiro das novas tecnologias.

 


 

A aranha e eu

A aranha e eu

Tradução ao português: Ana M. Noronha
Fotografias: Manuel G. Vicente
Kalandraka, 2009
2ª edição

Resumo: Um belo dia, de repente, uma aranha  gorda e feia, saltou do céu  e veio aterrar no meu corpo. Primeiro, a descarada, explorou um dedo  do meu pé, volumoso como um kiwi. Depois, subiu até aos meus tornozelos, rugosos como a pele de uma tangerina.
O livro: Um álbum de grande beleza artística e literária, ideal para todos os públicos, desde os primeiros leitores até aos adultos, pela delicadeza com que as palavras percorrem a geografia do corpo humano na figura de uma menina, comparando cada parte com um fruto, através do seu formato, tamanho e textura. O recurso à aranha, socialmente considerada como um animal pouco querido, proporciona um subtil contraste e inclusivamente um certo toque de humor, tornando os leitores partícipes das sensações que a protagonista recebe da narrativa ao longo do percurso do insecto. Esta obra oferece uma abordagem visual e poética do corpo humano.

 


 

Balada solitaria

Balada solitaria

Poemas de Fran Alonso e fotografías de Renato Roque
Edições Éterogémeas, 2004 (Porto, Portugal)

A partir de uma proposta de Luis Mendonça –editor das Edições Éterogémeas do Porto–, o escritor galego Fran Alonso escreveu um texto poético para a colecção Curtocircuito que foi ilustrado pelo conhecido fotógrafo português Renato Roque. Em Balada solitária, o autor galego medita num poema pungente sobre a solidão e as mudanças nas relações humanas das sociedades contemporâneas. Em Balada solitária fundem-se duas linguagens, próprias e diferentes, para contar uma história (a do texto de Fran Alonso e a das fotografias de Renato Roque), duas linguagens que se atraem, se percebem e complementam a partir da sua diferencia, da divergência dos seus suportes, para criar uma mesma tensão narrativa. De tal modo, o autor literário e o autor gráfico conseguem em Balada solitária uma grande harmonia, a harmonia, se calhar, do desassossego, para repensar a individualidade da sociedade actual. O livro apresenta-se como um poemario, ainda que se apoia sobre uma estrutura narrativa, uma confusão deliberada por parte do escritor, quem reconhece que busca esfumar as fronteiras entre géneros e prefere contemplar a sua obra desde uma perspectiva global. O prólogo do livro é de Teresa Siza, directora do Centro Português de Fotografia, dependente do Ministério de Cultura português.